Alimento açucarado obtido na natureza, ele é energético, anti-séptico, digestivo, sedativo, enfim, um 'santo remédio'
Os
benefícios do mel são conhecidos desde os tempos mais remotos. Usado tanto
na alimentação (é o melhor e mais antigo adoçante adotado pelo homem)
como na cura de doenças, chegou a ser utilizado pelos egípcios como bactericida
(e para embalsamar suas múmias) e considerado pelos gregos como um produto
sagrado e milagroso. Exagero? Nem um pouco. Natural e completo, tem entre
seus principais nutrientes frutose, sacarose, glicose (carboidratos);
potássio, selênio, cobre, fósforo, ferro, vitaminas do complexo B, vitamina
C e alguns tipos de aminoácidos (proteínas). Com isso suas funções terapêuticas
também são inúmeras e variam de acordo com o vegetal de onde a abelha
extrai o néctar. "O mel de laranjeira, por exemplo, tem um gosto mais
suave e propriedades sedativas. Já o de eucalipto, com sabor forte e cor
mais escura, é indicado para as doenças do aparelho respiratório como
gripes, tosses e bronquites. O silvestre é leve e tem o poder de acalmar,
desintoxicar e fortificar. Existe até o mel de assa-peixe (planta brasileira),
de perfume agradável e muito saboroso, que é utilizado em casos de queimaduras,
picadas de inseto e doenças dermatológicas", enumera a nutricionista Gisele
Pontaroli Raymundo, professora do Centro Universitário Positivo (UnicenP),
de Curitiba.
Escolha
natural
Uma colher (chá) de açúcar (aproximadamente 8 g) fornece cerca de 40 calorias, enquanto a mesma medida de mel contém 25 calorias. Com poder adoçante duas vezes superior ao do açúcar, a substância produzida pelas abelhinhas também é uma ótima opção para acompanhar cereais e até bebidas, de sucos a cafés, além de dar um toque a mais em pratos salgados. E qual seria a quantidade ideal para se obter os benefícios para a saúde? "Alguns autores sugerem o consumo de uma colher (sopa) ao dia, mas não há estudos científicos conclusivos a respeito desse volume. É certo, no entanto, que seu consumo freqüente está associado à longevidade", diz a especialista. A medicina chinesa, inclusive, prega que as pessoas que desejam ter uma vida longa e saudável devem apostar no uso desta doçura todos os dias.
Uma colher (chá) de açúcar (aproximadamente 8 g) fornece cerca de 40 calorias, enquanto a mesma medida de mel contém 25 calorias. Com poder adoçante duas vezes superior ao do açúcar, a substância produzida pelas abelhinhas também é uma ótima opção para acompanhar cereais e até bebidas, de sucos a cafés, além de dar um toque a mais em pratos salgados. E qual seria a quantidade ideal para se obter os benefícios para a saúde? "Alguns autores sugerem o consumo de uma colher (sopa) ao dia, mas não há estudos científicos conclusivos a respeito desse volume. É certo, no entanto, que seu consumo freqüente está associado à longevidade", diz a especialista. A medicina chinesa, inclusive, prega que as pessoas que desejam ter uma vida longa e saudável devem apostar no uso desta doçura todos os dias.
Mas atenção: nem todo mundo está liberado para se lambuzar. "Os diabéticos
devem evitá-lo, pois o mel possui carboidratos simples, como a frutose
e a sacarose, que elevam muito rapidamente a glicemia", avisa Gisele Raymundo.
Crianças antes dos três anos de idade também sofrem restrições. "O produto
pode conter esporos de uma bactéria chamada Clostridium botulinum, responsável
pelo botulismo, que provoca intoxicações graves nos pequenos." Pronto,
as contra-indicações acabam aí. Que tal agora aproveitar o lado doce do
alimento?