domingo, 8 de dezembro de 2013

Especialista dá dicas para o uso do absorvente interno

O absorvente interno pode ser uma boa opção para as mulheres que querem aproveitar a praia ou a piscina mesmo durante os incômodos dias da menstruação. 

— Com esse tipo de absorvente, a mulher pode frequentar ambientes como praia e piscina durante o período menstrual. A desvantagem é que eles devem ser trocados em um período, em geral, mais curto que o absorvente externo — explica a ginecologista e obstetra Erica Mantelli.

O absorvente interno é feito de algodão e pode ser encontrado em três tamanhos: mini, normal e grande, cada um deles para um tipo de fluxo. Para usar o absorvente interno é preciso tomar alguns cuidados básicos. 

— É normal ter dificuldade de colocá-lo nas primeiras vezes, o ideal é que o absorvente fique no final do canal vaginal onde não há mais terminações sensitivas e por isso ele não incomoda e muito menos dói — afirma a ginecologista.

Algumas meninas colocam o absorvente e ficam sentindo um desconforto. Isso só ocorrre quando o absorvente não foi colocado da maneira correta. 

— A melhor posição para colocar o absorvente interno é em pé, com uma das pernas ligeiramente flexionada. Apoie o pé em cima do vaso sanitário e introduza o tampão devagar, usando o dedo ou o aplicador — ensina a médica.

De quanto em quanto tempo tem que trocar o absorvente?

O ideal é fazer a troca em média, a cada quatro horas, independente se o absorvente for interno ou externo. Se passar de seis horas, o local ficará propenso a bactérias e fungos, causando infecção. 

— Se a mulher mantiver os cuidados básicos com o absorvente e fizer a troca a cada quatro horas, seu uso não traz nenhum problema — esclarece a médica.

Mulheres com fluxo menstrual mais intenso devem fazer a troca num período mais curto. Além disso, se o tempo de troca for respeitado e o tamanho do absorvente estiver de acordo com o fluxo, não corre o risco de ter vazamentos. Para se sentir mais segura, antes de usar um absorvente interno consulte o seu ginecologista. 

Especialista dá dicas para o uso do absorvente interno Olga Khoroshunova/Deposith Photos

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Tirar na hora "H" pode resultar em gravidez indesejada

Você costuma usar o chamado coito interrompido (ou seja, tirar o pênis na hora 'H') para poder transar sem camisinha sem o risco de engravidar? Pois saiba que a prática é, sim, arriscada.

Durante a penetração, é comum sair do pênis um líquido composto por uma série de secreções do trato reprodutivo masculino, que garante a lubrificação na hora do sexo. Se o sujeito ejaculou um pouco antes da relação, alguns espermatozoides podem ter ficado no canal da uretra e, na nova ejaculação, são levados para dentro da vagina.  "O risco de gravidez é muito pequeno, mas existe", ressalta Jairo.

O médico lembra, também, que o simples contato entre mucosas e a troca de secreções podem levar à transmissão de DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis), mesmo que não haja ejaculação. Por isso é importante usar a camisinha desde o início, e não só na hora 'H'.

Em outra pergunta enviada ao colunista, um internauta de 62 conta que nos últimos seis meses perdeu o interesse sexual, sendo que sempre fora bastante ativo. Jairo explica que, após os 50 ou 60 anos, é comum haver uma queda nos níveis do hormônio testosterona, o que pode resultar em perda de libido. Além disso, depressão, estresse e problemas de relacionamento também podem interferir no interesse sexual.

A terceira pergunta respondida neste programa é sobre afrodisíacos. Um internauta quer saber que tipo de alimento é capaz de aumentar a libido. Infelizmente, várias pesquisas foram feitas e até hoje nenhum efeito foi comprovado em relação a itens como amendoim, catuaba e guaraná, entre outros.
 
 

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Thor não fez mas você pode fazer: congele seu sêmen

Há pouco tempo circulou a notícia de que Thor Batista, filho do bilionário Eike Batista, havia feito uma vasectomia e congelado seu sêmen. Parece que não era verdade, mas o pior é que é uma boa ideia.

No caso de Thor, a vantagem óbvia é econômica: evitar levar um golpe da barriga.
Imaginem quanto não vale ser a mãe do neto do Eike Batista? Mesmo assim, ainda fiquei pensando: com um sêmen tão valioso, seria tentador para as funcionárias do banco de esperma simplesmente venderem amostras por aí. O pobre (sic) Thor poderia acabar tendo que dividir seu patrimônio com filhos legítimos, de DNA comprovadamente seu, de mães que ele nunca nem viu!

Entretanto, mesmo para nós, pobres mortais, existem outras vantagens.

Um estudo que acabou de ser divulgado na revista Nature indica que, quanto mais velho o pai, mais mutações genéticas potencialmente danosas ele passa ao filho. A maioria dessas mutações é inofensiva, mas muitas podem levar a doenças como autismo e esquizofrenia. (Estudos anteriores já correlacionavam diretamente uma maior idade do pai à maiores incidências de autismo.)

Sendo assim, já tem muita gente (como Laura Helmuth, colunista da Slate) aconselhando jovens homens a congelar seu sêmen e fazer uma vasectomia.

E ela ainda acrescenta: as mulheres vão amar. Você vai parecer esperto, responsável, um cara que pensa lá na frente. Além disso, mostra que você é uma pessoa sensível, que acha que os homens também tem sua parcela de responsabilidade sobre a gravidez. Vai poder transar à vontade, sem precisar de preocupar com anticoncepcionais e, quando e se decidir ter filhos, vai gerar bebês com o melhor material genético possível – algo que as mulheres também vão achar sexy.

Enfim, homens, mulheres, crianças e a humanidade em geral só têm a ganhar.

Você encara?


sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Ômega-3 é a gordura que emagrece

O status de ácido graxo essencial não deixa dúvidas sobre o caráter indispensável dessa partícula gordurosa para o bom funcionamento do corpo. Mas o argumento irrefutável de que o ômega-3 seria aliado dos rechonchudos na reconciliação com a balança chegou para nos convencer de vez da importância de rechear o cardápio com fontes desse nutriente. Além de pescados como salmão e sardinha, a linhaça fornece doses generosas da substância. A ação contra a obesidade foi discutida no XV Congresso Latino-Americano de Nutrição, realizado há pouco no Chile.

No evento, um dos destaques foi a apresentação do nutricionista Dennys Cintra, da Universidade Estadual de Campinas, no interior paulista. "Várias experiências apontam que a obesidade estaria relacionada a inflamações, e nós sabemos que o ômega-3 tem um bom potencial anti-inflamatório", conta a SAÚDE!. "Por isso, decidi checar se esse tipo de gordura auxiliaria no emagrecimento", justifica.

O nutricionista primeiro induziu um grupo de ratinhos a ganhar peso, até se tornarem diabéticos de tão balofos, graças a uma alimentação rica em gordura saturada, como a da picanha. Então, quando os bichos entravam nesse estado, Cintra examinava seu hipotálamo, região do cérebro que controla a fome. "As partículas de gordura saturada provocaram uma superprodução de citocinas, substâncias inflamatórias que impediam aquela área cerebral de disparar o sinal de saciedade", relata.

O mecanismo, idêntico em seres humanos, se desenrola assim: "Quando nos alimentamos, são secretados os hormônios leptina, pelos tecidos gordurosos, e insulina, pelo pâncreas. Eles avisam o cérebro que é hora de frear o ímpeto de continuar comendo", ensina a fisiologista Tatiana Rosa, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Acontece que a inflamação atrapalha essa troca de informações. Chega uma hora em que, sem conseguir trabalhar direito, as células nervosas incumbidas de brecar o apetite agonizam até a morte.

É um assunto extenso pois o ômega-3 é essencial a nossa saúde e nós nem o produzimos, portanto vamos consumi-lo.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Maçã faz bem à saúde

Diz o ditado que comer uma maçã por dia é a receita para viver melhor. E não é exagero...




A casca da maça tem um alto valor nutricional, o que ajuda o nosso corpo em uma série de tarefas difíceis, como controlar o colesterol, regular o intestino, eliminar toxinas do sangue e lutar contra o envelhecimento da pele.

Essa mesma frutinha, que carrega cerca de 60 calorias a cada unidade, possui fibras que aumentam a saciedade e controlam aquela vontade incontrolável de comer doce. Quer melhor alimento para enganar a fome sem ganhar peso?

Os principais nutrientes da maçã

Ácido fosfórico: elimina cálculos

Faz os rins trabalharem melhor e previne infecções na garganta.

Cálcio: evita a osteoporose

O fortificante também regula os batimentos cardíacos.

Carboidratos: fortalecem os músculos

É importante fonte de energia para o nosso corpo.

Celulose: melhora a digestão

Estimula também o bom funcionamento do intestino.

Cobre: purifica o sangue

Evita doenças cardiovasculares.

Ferro: combate a anemia

Favorece a formação de glóbulos vermelhos do sangue.

Fibras: regulam o intestino

Melhoram a circulação, diminuem as taxas de colesterol, previnem o câncer de cólon e a diverticulite, um tipo de inflamação do intestino.

Fósforo: ativa a memória

Protege contra o cansaço e a fadiga mental.

Potássio: é diurético

Ajuda os rins a eliminar as toxinas do corpo.

Vitaminas do Complexo B: evita a pele cansada

Também regulam o sistema nervoso e previnem contra a queda de cabelo.

Fica a dica!!!



segunda-feira, 15 de julho de 2013

Mel faz bem à saúde, mas consumo deve ser moderado!





Alimento açucarado obtido na natureza, ele é energético, anti-séptico, digestivo, sedativo, enfim, um 'santo remédio'



Os benefícios do mel são conhecidos desde os tempos mais remotos. Usado tanto na alimentação (é o melhor e mais antigo adoçante adotado pelo homem) como na cura de doenças, chegou a ser utilizado pelos egípcios como bactericida (e para embalsamar suas múmias) e considerado pelos gregos como um produto sagrado e milagroso. Exagero? Nem um pouco. Natural e completo, tem entre seus principais nutrientes frutose, sacarose, glicose (carboidratos); potássio, selênio, cobre, fósforo, ferro, vitaminas do complexo B, vitamina C e alguns tipos de aminoácidos (proteínas). Com isso suas funções terapêuticas também são inúmeras e variam de acordo com o vegetal de onde a abelha extrai o néctar. "O mel de laranjeira, por exemplo, tem um gosto mais suave e propriedades sedativas. Já o de eucalipto, com sabor forte e cor mais escura, é indicado para as doenças do aparelho respiratório como gripes, tosses e bronquites. O silvestre é leve e tem o poder de acalmar, desintoxicar e fortificar. Existe até o mel de assa-peixe (planta brasileira), de perfume agradável e muito saboroso, que é utilizado em casos de queimaduras, picadas de inseto e doenças dermatológicas", enumera a nutricionista Gisele Pontaroli Raymundo, professora do Centro Universitário Positivo (UnicenP), de Curitiba.
Escolha natural
Uma colher (chá) de açúcar (aproximadamente 8 g) fornece cerca de 40 calorias, enquanto a mesma medida de mel contém 25 calorias. Com poder adoçante duas vezes superior ao do açúcar, a substância produzida pelas abelhinhas também é uma ótima opção para acompanhar cereais e até bebidas, de sucos a cafés, além de dar um toque a mais em pratos salgados. E qual seria a quantidade ideal para se obter os benefícios para a saúde? "Alguns autores sugerem o consumo de uma colher (sopa) ao dia, mas não há estudos científicos conclusivos a respeito desse volume. É certo, no entanto, que seu consumo freqüente está associado à longevidade", diz a especialista. A medicina chinesa, inclusive, prega que as pessoas que desejam ter uma vida longa e saudável devem apostar no uso desta doçura todos os dias.
Mas atenção: nem todo mundo está liberado para se lambuzar. "Os diabéticos devem evitá-lo, pois o mel possui carboidratos simples, como a frutose e a sacarose, que elevam muito rapidamente a glicemia", avisa Gisele Raymundo. Crianças antes dos três anos de idade também sofrem restrições. "O produto pode conter esporos de uma bactéria chamada Clostridium botulinum, responsável pelo botulismo, que provoca intoxicações graves nos pequenos." Pronto, as contra-indicações acabam aí. Que tal agora aproveitar o lado doce do alimento?

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Leite desnatado é bom para dieta; veja 6 mitos sobre alimentação





Mito: baixo teor de gordura no molho de salada é bom
Os cientistas descobriram que comer salada com um pouco de gordura ajuda o organismo a absorver os nutrientes dos vegetais de forma mais eficiente. "Certos alimentos se tornam mais saudáveis ​​quando consumidos juntos”, diz a nutricionista Vicki Edgson.

Segundo especialistas, muitos vegetais são solúveis em gordura, o que significa que seu corpo absorve os nutrientes melhor quando consome um molho de salada elaborado. “Adicionar azeite de oliva, abacate ou nozes vai deixar sua salada mais magra", afirma o personal trainer James Duigan.
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Mito: leite desnatado é mais saudável
Estudos mostram que as vitaminas do leite são solúveis em gordura, o que significa que seu corpo vai abosorvê-las de forma mais eficaz quando consumi-lo da forma integral. "É importante lembrar que o leite integral não contém alto teor de gordura. Ele contém apenas 4% em comparação ao creme de leite, que tem 50%", diz James Duigan.

As vitaminas A, D, E e K, que aparecem no leite, são responsáveis por manter os dentes e ossos saudáveis e aumentar a imunidade. Além disso, um estudo da Cardiff University descobriu que leite integral ajuda no funcionamento do metabolismo e diminui o risco de doenças cardíacas.

Mito: margarina é melhor que manteiga
Se você compra margarina porque acredita que é uma opção mais leve que a manteiga, reveja sua lista de mercado. "Margarina é altamente processada ​​e contém gorduras hidrogenadas que o corpo não pode quebrar por meio do trato digestivo e do fígado", diz Vicki.

Por outro lado, a manteiga pode fazer bem à saúde se consumida com moderação. "A manteiga contém um ácido graxo natural, chamado CLA. Estudos mostram que ele ajuda a reduzir o risco de doença cardíaca se você ingerir uma pequena quantidade a cada dia", declara James.

Mito: apenas os doces contêm açúcar
A maioria das mulheres sabe o teor calórico dos alimentos, mas esquece o teor de açúcar que eles carregam. E, segundo James, é aí que reside o problema. "Nosso consumo de açúcar aumentou drasticamente, já que ele é encontrado em muitos alimentos diários, incluindo iogurtes, molhos para massas e até mesmo pão. Para começar, a gordura realmente satisfaz sua fome, mas o açúcar, encontrado em doces, refrigerantes e biscoitos, nunca vai mantê-lo saciado. Por isso é mais fácil comer em excesso”, explica. Além disso, de acordo com um estudo da Universidade de Harvard nos EUA, consumir bebida açucarada diariamente aumenta o risco de doença cardíaca.

Mito: a dieta deve ser baixa em calorias
Ao contrário do que muita gente pensa, uma dieta com baixas calorias não é sinal de uma alimentação saudável. O personal trainer James explica que alguns alimentos, independente de suas calorias, não engordam. "Pense no salmão e no abacate. Ambos os alimentos são ricos em gordura (do bem, saudável para o coração) e calorias. Um abacate contém 275 kcal e um bife de salmão contém cerca de 170 kcal. Mas eles não engordam porque contêm ômega 3, que ajuda seu corpo a queimar gordura”, avalia.
Sendo assim, uma dieta hipocalórica é normalmente composta por alimentos nutricionalmente deficientes. "Este tipo de dieta vai deixar você lento, incapaz de se concentrar e ainda aumentar o desejo de ingerir açúcar. Com o tempo, isso pode criar um ciclo de compulsão”, explica James.

Mito: é melhor comer mais frutas do que vegetais
Segundo especialistas, a maioria das pessoas acredita que só podemos comer cinco porções de frutas por dia, mas isso também se aplica aos vegetais. "Muitas pessoas são sensíveis a frutas e açúcares de frutas, o que causa inchaço e dor abdominal. Eu recomendo que comam mais vegetais do que frutas, mas a maioria de nós faz o caminho inverso", aconselha Vicki.

Se optar por frutas, a dica é consumí-las com um pouco de gordura saudável, como nozes, para retardar a velocidade com que o açúcar chega a sua corrente sanguínea.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Grãos que fazem diferença pra sua saúde !!

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  Cereais certos para a sua dieta diária

Na base da nossa pirâmide alimentar está um tipo de alimento que, infelizmente, não tem sido encontrado com freqüência na dieta do brasileiro: os cereais. Há alguns anos, esses grãos faziam parte do nosso café da manhã. Quem não tinha costume de, influenciado pelos comerciais de TV, acordar e tomar uma tigela de leite com frutas e cereais? Hoje, aposto que você fica apenas na dobradinha pão com manteiga, ou pão com queijo, certo? Pois é, assim como a nossa vida ficou mais agitada, a nossa alimentação foi se modificando para dar conta de todas as atividades que temos diariamente. Infelizmente, essa não foi uma mudança para melhor.
Os principais cereais que existem são o trigo, arroz, centeio, aveia, milho, cevada. Há alguns com nomes complicados como o quinoa, millet, kamut e amaranto, ainda pouco encontrado nessas bandas. Mas porque eles são tão importantes? O motivo é simples, eles são carboidratos complexos, essenciais para o bom funcionamento do organismo, e que possuem absorção mais lenta, isto é, sustentam e dão saciedade por mais tempo ao nosso corpo.
Uma outra vantagem desses grãos é que eles reduzem a absorção de gorduras, ajudando a manter as taxas de colesterol equilibradas
Ao contrário, os pães, bolos, massas e outros alimentos fast-food que costumamos comer na nossa vida agitada, são carboidratos simples que rapidamente o organismo transforma em glicose. Em pouco tempo precisamos consumir novas taxas de glicose e acabamos numa bola de neve, comendo mais e mais. O problema é que não fazemos atividades físicas suficientes para eliminar todo esse excesso e o resultado dá para ver ao redor da cintura… Mas, além disso, a longo prazo, nossa saúde fica comprometida por excesso de açúcar e gordura no sangue.
Vantagens
Uma outra vantagem desses grãos é que eles reduzem a absorção de gorduras, ajudando a manter as taxas de colesterol equilibradas. Os cereais também são candidatos a alimentos funcionais pois melhoram o ritmo intestinal. Isso porque os cereais possuem fibras que não são absorvidas pelo nosso organismo e ficam responsáveis por formar o bolo fecal. Muitos casos de prisão de ventre crônica são causados pela falta de fibras.
Por se tratar de um carboidrato, é comum ver pessoas com preconceito por este tipo de alimento, achando que ele engorda. Pura desinformação. "O carboidrato é um alimento maravilhoso, fonte de energia para vivermos, mas é muito mal interpretado, principalmente por causa dessas dietas à base de proteína", critica a nutróloga e endocrinologista Ellen Simone Paiva, diretora clínica do CITEN, Centro Integrado de Terapia Nutricional. Segundo ela, o problema é o excesso de carboidratos refinados que ingerimos. "Nesses casos todas as vitaminas, minerais e fibras são retiradas, ficando apenas o carboidrato puro e simples", explica. Para a médica, o ideal é substituir o arroz branco pelo integral, por exemplo.
Cuidados
Mas nem tudo é maravilhoso. O excesso de cereais, isto é das fibras que neles contêm, também causam problemas como flatulência, irritabilidade intestinal e interfere na absorção de ferro e outros micronutrientes. De acordo com Ellen, um adulto normal deve consumir cerca de 25 gramas de fibra por dia. Um prato de salada cheio, por exemplo, fornece apenas 2% das nossas necessidades diárias. Uma dieta pobre também traz prejuízos à saúde. Além da constipação intestinal, a absorção de gordura aumenta e o colesterol pode subir.
O costume de comer as práticas barrinhas de cereais também é uma boa saída, segundo Ellen. Mas ela alerta: nada de substituir as refeições por ela. Como forma de lanchinho matinal ou da tarde elas são perfeitas.
Na raiz da questão
A palavra cereal deriva de Ceres, que, na raiz indo-européia, significa crescer. Na mitologia romana, Ceres é a deusa da agricultura, das plantas que brotam, dos grãos e do amor da mãe pelos filhos. O culto a essa deusa, que equivale na mitologia grega a Deméter, foi introduzido em Roma para acabar com a fome. Por isso é um bom alimento, inclusive para as crianças. Uma boa forma de fazê-las consumir os cereais é misturando os grãos com as outras comidas. "Ao fazer um hambúrguer, coloque um pouco de aveia na mistura", exemplifica Ellen.
Mas, tanto para os pequenos quanto para os adultos, é preciso balancear. "Não dá para comer um pão e uma tigela de cereal, ou purê de batatas com arroz. Todos são carboidratos e em excesso engordam mesmo", alerta a nutróloga.